Perceba-se...
Situar-se não significa apenas saber as
horas, o nome da rua ou o dia do mês. No meio urbano vivemos(?) um cotidiano de
ambientes desola-dores, onde quase não possuímos espaço! ...onde não exercemos,
praticamente, nenhum tipo de contato com a Vida... com os seres e a natureza...
ao redor... de onde estamos (?) essencialmente conhecendo-nos e
reconhecendo-nos... relacionados de alguma maneira. Entretanto, com nosso
comportamento, interrompemos constantemente suas transformações... desbravando...
desmatando... matando, na maioria dos casos, em nome do tal ‘progresso’,
orgulhosíssimo, que vacina os absurdos de nossa violência... e inquestionável-mente... devasta(mos). Pode-se!
... Mas sim... perceber que o modo de vida ‘convencional’ que reproduzimos atualmente
condena-nos a cada instante... com esta mesma violência imposta... que, no
entanto, não é percebida. Durante nossa perigosa rotina, desconhecemos a Vida,
ignoramos os ambientes... a nossa própria essência, a nossa própria história. O
que viemos a compreender são apenas objetos (im)puramente materiais e...
nocivos. ... No cenário artificial de nossas vidas... aprisionadas...
... de raízes cortadas...
... mas ainda
vivas!
Rafael
Rafael
Ainda vivas!
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