Sobre este espaço
"Existem maneiras de pensar, agir e viver que possam ser mais satisfatórias, emocionantes, e principalmente dignas, do que as formas como pensamos, agimos e vivemos atualmente?"
Um de nossos tantos desejos... Se algum material que colocamos aqui, de alguma forma, estimular você a pensar ou sentir algo, pedimos de coração para que você use estas ideias. Copie, mude, concorde, discorde. A intenção deste blog é incentivar o questionamento e a intervenção das pessoas na sociedade. Pegue os textos, tire xerox, CONVERSE mais, faça por você, faça por todos nós, faça por ninguém. E se quiser, entre em contato(conosco, c/ qualquer um, com o meio, c/ a natureza...) Coletiva e humilde-mente - vive em paz, revolte-se!
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Nos carros, nós carros
Sinto que nos comportamos como carros, como se estivéssemos (não) interagindo em uma auto-estrada lotada de automóveis com vidro fumê, indo e vindo sem parar. Sim, nas relações entre pessoas. Nas conversas muitas vezes. Cada um de nós (pessoa-carro) está seguindo seu caminho, seu trajeto, sua vida e, nas vias, passamos uns pelos outros. Em uma via com fluxo constante de pessoas/máquinas, o que há entre estas pessoas/máquinas? Dois carros se cruzam, naquele tempo/espaço... qual a interação? Qual sentido?
Existem problemas que não consiguimos ver por estarmos em função das coisas que estamos acostumados a fazer...
Do ônibus olho pela janela sorrisos, parece que não penso... que não sinto nada... só um vazio... gostaria de poder ver a minha cara de tédio olhando os outdoors, as pessoas, as vidas que passam... sempre passam... por mim...
Matheus
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terça-feira, 1 de março de 2011
A pressa não é inimiga da perfeição. É inimiga da vida.
Há um tempo atrás fizemos um protesto na avenida do Cassino. Éramos 14 pessoas de bicicleta, trancando o trânsito. Queríamos mostrar nossa indignação por não termos nossos direitos como ciclistas, por termos que encarar uma estrada sem acostamento, com milhares de automóveis agindo como se fossem máquinas de guerra.
Claro que ouvimos muitas buzinas e xingamentos. Mas o que me chamou atenção, foi o que um cara que esperava o ônibus falou : "Que horas eu vou chegar em casa?". Creio que é o que toda pessoa dentro de um automóvel pensa enquanto dirige: na pressa de chegar.
Quando estou pedalando, não tenho pressa de chegar em casa. Porque o que quero é chegar em casa. Morro de medo cada vez que pego a estrada e vejo aquele monte de carros, uns ultrapassando os outros, querendo correr mais - e mostrar que seu carro corre mais -. Fico espremida em um canto, tentando pedalar em cima de uma faixa branca - porque depois dela ao invés de acostamento, há pedras, buracos e restos de carros - que mais parece uma corda bamba. E tudo isso para não ser arremessada com minha bicicleta. Enquanto quem está dentro do carro, acha que está em uma corrida: tem que passar por cima de outros carros, de outras vidas, para chegar mais rápido. Sem ao menos pensar que outros, ou ele mesmo, possam nem chegar.
Ass: Livia
Claro que ouvimos muitas buzinas e xingamentos. Mas o que me chamou atenção, foi o que um cara que esperava o ônibus falou : "Que horas eu vou chegar em casa?". Creio que é o que toda pessoa dentro de um automóvel pensa enquanto dirige: na pressa de chegar.
Quando estou pedalando, não tenho pressa de chegar em casa. Porque o que quero é chegar em casa. Morro de medo cada vez que pego a estrada e vejo aquele monte de carros, uns ultrapassando os outros, querendo correr mais - e mostrar que seu carro corre mais -. Fico espremida em um canto, tentando pedalar em cima de uma faixa branca - porque depois dela ao invés de acostamento, há pedras, buracos e restos de carros - que mais parece uma corda bamba. E tudo isso para não ser arremessada com minha bicicleta. Enquanto quem está dentro do carro, acha que está em uma corrida: tem que passar por cima de outros carros, de outras vidas, para chegar mais rápido. Sem ao menos pensar que outros, ou ele mesmo, possam nem chegar.
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