Sobre este espaço

"Existem maneiras de pensar, agir e viver que possam ser mais satisfatórias, emocionantes, e principalmente dignas, do que as formas como pensamos, agimos e vivemos atualmente?"


Um de nossos tantos desejos... Se algum material que colocamos aqui, de alguma forma, estimular você a pensar ou sentir algo, pedimos de coração para que você use estas ideias. Copie, mude, concorde, discorde. A intenção deste blog é incentivar o questionamento e a intervenção das pessoas na sociedade. Pegue os textos, tire xerox, CONVERSE mais, faça por você, faça por todos nós, faça por ninguém. E se quiser, entre em contato(conosco, c/ qualquer um, com o meio, c/ a natureza...) Coletiva e humilde-mente - vive em paz, revolte-se!

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Sem rosto e sem mapa


O que é o presente?
Olho em volta e não consigo distinguir. Vejo um passado, vejo um futuro, mas não vejo o presente. O que me oferecem é uma idéia de futuro que nada mais é do que uma destruição do passado. Como se o passado e o futuro fossem eternos rivais em uma luta sem fim pela sobrevivência. Onde há passado, não pode haver futuro; onde há futuro, não pode haver passado.

Será que realmente estamos vivendo nesse tempo retilíneo e progressista, onde cada passo dado para frente apaga a pegada do último passo ultrapassado? Vejo o futuro na TV, e ele é sempre o novo, o incomum, o extraordinário o que “virá a ser”. Então abro um livro e vejo o passado, em páginas empoeiradas e desbotas, em uma linguagem incompreensível e ilustrado com as mais assustadoras imagens da selvageria e animalidade superadas. São essas as idéias de passado e futuro que minha cultura porcamente me oferece, mas ainda assim, não consigo enxergar o presente.

O que é o presente?
Ela é somente uma linha de fronteira entre o ontem e o amanhã? E se for, o que há dentro dela? O passado nos mostra o que já fizemos e pensamos; o futuro nos projeta o que iremos fazer e pensar. Mas e o presente? O que eu devo fazer e pensar hoje, agora, já?

Sinto-me no meio de uma batalha sem fim. Uma guerra invisível entre o passado e o futuro. Nessa guerra a única forma de avançar é destruir tudo o que já foi e construir cada vez mais e mais do que seja novo. Olho em volta e o que fazemos para seguir em frente é criar, construir, acumular todas essas criações, mas sempre com a idéia em mente de que amanhã, algo novo tem que ser construído, e para isso, tudo o que foi acumulado tem que ser eliminado.

É essa a guerra de nosso tempo? É nessa zona de transição conflituosa em que vivemos o presente? Será que o único trajeto a ser percorrido é o da linha reta em direção ao futuro inexistente e inovador? Não temos nada mais a aprender com as pegadas que insistentemente tentamos apagar? Seriam elas apenas referenciais do que devemos destruir, para assim construir, ou elas têm algo a dizer sobre o que a linha do presente significa?

Estou confuso. Oferecem-me explicações vagas do que fomos e do que seremos, de onde viemos e para onde iremos, mas continuo sem saber quem sou e sem nenhum mapa para me guiar.

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Ass: Carlos Teixeira - Magro

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

TEXTO: O Tao da Subversão

Texto encontrado na internet de autoria de Janos Biro, organizador do blog "Uma Nova Cultura".


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O Tao da subversão
Por Janos Biro
A arte de ser perigoso e discreto ao mesmo tempo
1. Levantar uma bandeira é se tornar um alvo fácil. Imagine o quanto é útil para um sistema de controle que todos os seus inimigos declarem expressamente suas intenções e levantem bandeiras vermelhas para mostrar precisamente seu número, localização e direção. Além disso, contanto que fiquem apenas gritando e expressando sua revolta, eles são inofensivos. E se eles encherem demais o saco, o sistema de controle sempre pode dar algo descartável para eles morderem. Não se pode mudar radicalmente a sociedade jogando o jogo deles. Identificar todos os descontentes e deixá-los aliviarem sua raiva atacando um fantoche com cara de bobo ao invés de atacar a visão de mundo que sustenta todo o sistema de controle é a grande defesa da civilização.

2. Invisibilidade. Quem terá deixado de notar os políticos raramente dizem o que realmente pensam? Eles protegem suas intenções reais por detrás de um discurso sobre justiça social e coisas que tocam. Apenas aqueles que o conhecem em sua intimidade sabem o que eles realmente querem. Mas se por um lado não podemos dar bandeira, por outro não podemos nos esconder numa nuvem escura de retórica, como eles fazem. A solução é manter-se nas entrelinhas. Nada como uma metáfora ou uma boa ironia para passar a mensagem àqueles que estão dispostos a entender. Os novos agentes das mudanças sociais deveriam se espelhar no ninjitsu, isto é, movendo-se nas sombras, mas alcançando resultados diretos.

3. Deixando pistas. Além de expor com clareza as implicações por debaixo dos discursos dominantes, é preciso também evitar criar um novo discurso dominante, ou potencialmente dominante. Fazemos isso deixando pistas para que as pessoas movam-se por si sós. Se você usa os brinquedos deles, você cai no jogo deles, a não ser que os subverta. Mas mesmo isso deve ser temporário. Se você se engaja num movimento institucionalizado, eles vão se apossar do seu movimento e transformá-lo em algo inofensivo. Dúvidas são mais fáceis de plantar do que certezas. Alguns governantes e empresários sem senso de estratégia ainda acreditam que manifestantes são realmente perigosos, e isso faz com que eles se sintam perigosos.

4. Comunicação não-verbal. As únicas pessoas que vão entender o que queremos fazer são as pessoas que acompanham nossas ações de perto, e são as únicas que precisam entender. Pessoas confiáveis e próximas a nós. Pessoas com as quais podemos comunicar nossas ações sem dizer quase nada. Ninguém deve seguir ordens, não deve haver estrutura organizacional sólida, pois quanto mais sólida ela for, mais fácil será de atingir.

5. Ação pela não ação. Muitas não ações podem ter mais efeito que as ações. O imposto que você paga vai direto para a construção de armas do sistema de controle. Não há neutralidade. As pessoas que estão ?apenas levando a vida? são as grandes contribuintes do sistema. Há muitas coisas que fazemos automaticamente que são complemente desnecessárias para nós, mas muito necessárias para a manutenção do sistema. Deixar de circular dinheiro é mais efetivo que gastar ?para o bem?.

6. Divergir e divertir. Divergir significa não ficar apenas tentando a mesma estratégia de novo, de novo e de novo. Você não precisa apoiar todos que dizem ser contra o sistema, mas também de nada adianta se opor a eles. Não é ofendendo que você vai mudar alguma coisa. Também precisamos nos divertir. É certo que não é nada divertido ver o massacre feito pelo sistema de controle, mas uma estratégia divertida é mais efetiva que uma estratégia monótona e previsível. Lembre-se que divergir e divertir tem tudo a ver com diversidade. Não podemos ser (ou usar) uniformes.

7. Sabotagem. Você pode fingir cooperação, quando na verdade está ganhando confiança para depois sabotar projetos de dominação. Mas eles também podem fazer isso, e depois que eles descobrirem seu truque eles vão ter um truque a mais para usar. A sabotagem é mais efetiva quando feita não como um plano perfeito, mas como uma obra de arte a ser apreciada. Uma obra de arte não pode ser copiada sem perder o valor, já um truque técnico pode.


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Ass: MagrO

domingo, 10 de outubro de 2010

MANIFESTAÇÃO PÚBLICA CONTRA A INTEGRAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

 Para os que acharam que a voz do descontentamento popular tinha se calado, ai está.
Manisfestação pública contra integração do transporte coletivo na cidade de Rio Grande

MANIFESTAÇÃO PÚBLICA

ATENÇÃO
MANIFESTAÇÃO PUBLICA CONTRA A INTEGRAÇÃO
DIA 18/10 - SEGUNDA - FEIRA
CONCENTRAÇÃO 17H30MIN
NO LARGO DR.PIO



DIVULGUEM E PARTICIPEM!!!!



Link: Comunidade oficial contra a Integração do Transporte Coletivo

Ass: MagrO