Sobre este espaço

"Existem maneiras de pensar, agir e viver que possam ser mais satisfatórias, emocionantes, e principalmente dignas, do que as formas como pensamos, agimos e vivemos atualmente?"


Um de nossos tantos desejos... Se algum material que colocamos aqui, de alguma forma, estimular você a pensar ou sentir algo, pedimos de coração para que você use estas ideias. Copie, mude, concorde, discorde. A intenção deste blog é incentivar o questionamento e a intervenção das pessoas na sociedade. Pegue os textos, tire xerox, CONVERSE mais, faça por você, faça por todos nós, faça por ninguém. E se quiser, entre em contato(conosco, c/ qualquer um, com o meio, c/ a natureza...) Coletiva e humilde-mente - vive em paz, revolte-se!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O carro é seu, a rua é NOSSA!


Na cidade de Rio Grande existem muitas pessoas que andam de bicicleta, como também muitas que utilizam qualquer outra maneira de se transportar pela cidade, seja com carro, carroça, transporte “público”, a pé, etc.
Existem muitos motivos para as pessoas ESCOLHEREM andar com este ou aquele meio de transporte. Não entrarei na discussão de qual melhor veículo... ao menos não neste texto... 
 
A questão é a seguinte: eu, como muitos, uso a bicicleta como meio de transporte e sou testemunha do quanto é perigoso ir, por exemplo, do centro ao cassino. As obras de duplicação da RS-734 tornam a faixa um caminho muito difícil de percorrer, tendo que estar sempre em constante alerta por causa da alta velocidade dos automóveis. Na verdade, esta faixa é só uma parte de todo o problema que é andar de bicicleta aqui. 

Pela ausência de ciclovias, tem que se cuidar de carros estacionados ou em movimento, pedestres, outras bicicletas, etc.
Se a nossa cidade crescer como dizem na TV, o caos urbano cresce junto.
O que venho pedir aqui, é que paremos pra (re)pensar sobre uma coisa: o carro é uma coisa privada, A RUA É PÚBLICA! Talvez o problema esteja em pensar que o público não é de ninguém, pois o privado é de alguém. Mas o público é de todos, ao menos teoricamente. Sendo assim, neste caso, o bem privado fere o público e deixa seu rastro de sangue.
Uma maneira de se manifestar contra este caos é cada vez mais usar a bicicleta, pois assim não poderão deixar de olhar que, além de máquinas, existem vidas nas ruas.

Ass: Matheus

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